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Relatório do Mercado de Escritórios - São Paulo | 1T2024

JLL lança monitoramento para mais regiões corporativas da cidade.

09 de Maio de 2024

O desempenho do mercado corporativo de escritórios de alto padrão em São Paulo começou o ano registrando cenário de otimismo de acordo com a pesquisa First Look, realizada pela JLL. A absorção líquida, que tem se mantido positiva há mais de um ano, atingiu 31,8 mil m² no período. A absorção bruta foi de 109,6 mil m², com destaque para a Vila Olímpia, responsável por 17% deste volume. A taxa de vacância permaneceu em tendência de queda, marcando 23,1% – 0,1 p.p. a menos do que há um ano e 0,4 p.p. a menos do que no trimestre anterior.

As regiões primárias seguem em destaque. Desde o início de 2023, são responsáveis por 80% do total de absorções. Com exceção da Chucri Zaidan, todas apresentam baixa disponibilidade de grandes áreas para locações. “Quanto maior a área necessária para locação, mais dificuldade os ocupantes têm sentido de se posicionarem nos eixos mais nobres da cidade. Nesses empreendimentos mais valorizados, a vacância é baixa, não havendo volume de oferta de grandes metragens. Isso fez com que o preço médio da cidade regredisse 3,9% entre o final do ano passado e o início de 2024. Esse movimento é uma amostra de como os edifícios mais bem localizados e modernos estão cada vez mais concorridos”, analisa Yara Matsuyama, diretora de Locação de Escritórios da JLL.

Até 2026, a previsão é que a cidade receba 314 mil m² de novo estoque em edifícios de alto padrão, sendo 55% desse volume classificado como AA e 45% como A. A Chácara Santo Antônio ganhará dois novos empreendimentos, que, juntos, somam uma área correspondente a quase um terço do total programado para o período (97 mil m²). Outro destaque é o eixo da Rebouças, com 60 mil m² a serem entregues nos próximos anos. Em 2024, o novo estoque deve se concentrar na JK (31 mil m²) e em Pinheiros/Vila Madalena (20 mil m²). "Essas duas últimas regiões têm apresentado particular interesse dos ocupantes e dos proprietários para o desenvolvimento de novos produtos", explica a executiva.

Monitoramento de novas regiões corporativas

O desenvolvimento da cidade faz com que as regiões corporativas sejam ampliadas e mais polos surjam ao longo do tempo. De olho nesse movimento, a JLL passou a monitorar novos eixos a partir do primeiro trimestre de 2024. “Conforme as áreas corporativas se desenvolvem, podemos perceber as nuances no comportamento de proprietários e ocupantes entre as regiões. Assim, entendemos a necessidade de reorganizar os eixos e passamos a monitorá-los de forma mais completa”, explica Caio Maia, head de Pesquisa e Estratégia da JLL.

Entre as novidades, estão a inclusão do monitoramento da Rebouças e de Pinheiros como regiões independentes; o desmembramento da Berrini/Chucri em Berrini e Chucri Zaidan; e a divisão da Faria Lima entre Faria Lima e Nova Faria Lima.

“Isso nos permite ter um retrato mais fidedigno do mercado de escritórios em São Paulo, acompanhando a evolução de cada região com mais precisão”, finaliza Maia. 

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